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Carlos Henrique Costa

STF inicia julgamento de Bolsonaro por atos antidemocráticos

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete ex-assessores. Eles respondem às acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que os responsabiliza por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e por crimes graves, com penas que, somadas, podem ultrapassar os 40 anos de prisão. O procurador-geral, Paulo Gonet, apresentou sua versão final dos fatos em 15 de julho, na qual sustenta que os acusados lideraram ou integraram organização criminosa armada, atentaram contra o Estado Democrático de Direito, tentaram um golpe, causaram danos com violência e ameaças e deterioraram patrimônio público tombado. Segundo Gonet, os fatos não ocorreram isoladamente, mas em uma sequência articulada ao longo do tempo, formando um plano complexo. Para ele, somente com a soma desses eventos é possível caracterizar uma tentativa de golpe de Estado. Um ponto central da acusação é o ataque antidemocrático de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Gonet sustenta que esse evento foi crucial para dar coerência a atos anteriores, antes dispersos, mas que integrados passam a configurar um projeto golpista organizado. De acordo com a PGR, Bolsonaro incentivou as manifestações desde o fim da eleição de 2022, em discursos e postagens que colocavam em dúvida o resultado do pleito e sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, o que reforçou a deslegitimação das instituições e fomentou desconfiança no sistema eleitoral. Além disso, mensagens interceptadas indicam que o ex-secretário da Presidência, coronel Mauro Fernandes, teria atuado como intermediário entre o Planalto e os acampamentos de manifestantes. Nessas trocas, o termo “churrasco” teria sido usado como código para o golpe. Fernandes teria recebido comunicados como “temos que falar urgente sobre aquele … aquele churrasco”, sugerindo articulação prévia e não espontânea. A PGR também destaca que a presença física no local dos ataques não é requisito para responsabilização criminal: a influência política e o estímulo para que eles ocorressem já configurariam crime. Estima-se que os prejuízos aos prédios públicos ultrapassaram os R$ 30 milhões. A defesa, por sua vez, alega que a PGR não apresentou provas documentais que vinculem especificamente cada réu aos atos de 8 de janeiro. No caso de Bolsonaro, os advogados afirmam que a acusação se baseia numa “fantasia de golpe” ou “brainstorm” e não em provas concretas de comando ou coordenação dos eventos. Os oito réus que começam a ser julgados são:

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Esporte
Carlos Henrique Costa

Em pronunciamento, David Luiz nega encontro presencial

O zagueiro David Luiz, 38 anos, decidiu se manifestar por meio de sua assessoria após ser acusado de manter um relacionamento extraconjugal enquanto estava noivo da modelo Bruna Loureiro, de 31 anos, mãe de suas duas filhas. Nesta segunda-feira, o zageurio divulgou um vídeo nas redes sociais. Ele informou que jamais encontrou pessoalmente a amante nartural de Senador Pompeu/CE. O jogador confirmou a troca de mensagens, mas negou inclusive que esteve no hotel em Fortaleza para encontrar a mulher. ” Não fiz esse vídeo antes por questões de compromisso com o meu novo clube, com a minha estreia, com o objetivo coletivo antes dos problemas individuais, mas agora chegou o momento de falar. Eu nunca ameacei ninguém. Nunca estive com essa pessoa pessoalmente. Nunca estive no hotel que ela fala que eu estive.Tem sido um momento muito ruim, muito chato. Mas eu tô aqui de coração aberto pra falar pra vocês que errei e errei sim trocar mensagem com essa pessoa, mas eu nunca, nunca e nunca ameacei nem ela, nem ninguém na minha vida.” Destacou o jogador. Segundo a ALOB Sports, responsável pela gestão de sua imagem, o jogador teria recebido imagens íntimas enviadas pela suposta amante e chegou a responder algumas mensagens, mas não houve nenhum encontro pessoal entre os envolvidos. A nota oficial relata: “Antes de qualquer interação, o jogador recebeu, em momentos diferentes, imagens íntimas da pessoa mencionada com o objetivo de chamar sua atenção. Após isso, houve comunicação por mensagens por um breve período, mas não houve encontro presencial entre as partes.” Ainda de acordo com o comunicado, a assessoria solicitou ao Magna Praia Hotel um documento que comprove a ausência do jogador no local indicado como possível ponto de encontro, ressaltando que ele jamais esteve lá. “David Luiz reitera seu compromisso com a verdade e confia que os fatos serão devidamente esclarecidos.” A acusadora, identificada como Karol Cavalcante, afirmou em entrevista ao colunista Leo Dias que David começou a segui-la no Instagram em julho de 2025. A troca de mensagens cresceu, e ela disse ter viajado ao interior para encontrá-lo em Fortaleza; ali, segundo ela, houve contato presencial.

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