Luizianne Lins se recusa a assinar documento de deportação

A deputada federal cearense Luizianne Lins (PT) decidiu não assinar o documento de deportação acelerada oferecido pelas autoridades de Israel e segue detida na prisão de Ketziot, localizada no deserto de Negev, no sul de Israel. A recusa faz parte de um posicionamento de solidariedade com os demais membros da delegação brasileira que também se negaram a assinar o documento, considerado abusivo pela parlamentar. A decisão da deputada foi baseada em sua trajetória na defesa dos direitos humanos, considerando sua responsabilidade além de sua própria situação. Luizianne integra a delegação brasileira da Global Sumud Flotilla, uma flotilha humanitária interceptada pelas forças israelenses em águas internacionais enquanto transportava alimentos e medicamentos para a Faixa de Gaza. Nicolas Calabrese, primeiro integrante da delegação brasileira detido, já foi deportado para a Turquia com passagem custeada pelo consulado italiano em Israel. Outros membros da delegação receberam assistência da Embaixada do Brasil e de outros países. Segundo o Itamaraty, os ativistas receberam a opção de assinar o documento que facilitaria e aceleraria o processo de deportação; até o momento, quatro brasileiros já assinaram, um manifestou intenção e alguns, incluindo Luizianne, recusaram. A flotilha confirmou que cinco brasileiros estão em greve de fome como forma de protesto contra o governo israelense: Ariadne Telles, Bruno Gilga, João Aguiar, Thiago Ávila e um outro integrante não identificado. Tags: Luizianne Lins, deputada federal, prisão israelense, deportação, Global Sumud Flotilla, direitos humanos, Faixa de Gaza, greve de fome, ativistas brasileiros, Itamaraty, Embaixada do Brasil, protesto humanitário Leia mais | Fortaleza enfrenta grande desafio para escapar do rebaixamento