Furacão Melissa mantém categoria cinco por 24 horas e se torna a tempestade mais forte do mundo

28 de outubro de 2025 — O furacão Melissa permanece, desde as 2h da madrugada de segunda-feira (27) até o mesmo horário desta terça-feira (28), na categoria cinco — a mais alta da escala Saffir-Simpson — tornando-se a tempestade mais intensa e duradoura da bacia do Atlântico em 2025. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) registrou ventos máximos sustentados de 280 km/h no fenômeno, que ganhou força considerável nas últimas horas.

Percurso e impacto previsto

Melissa avança lentamente, a cerca de 5 km/h, sobre o Mar do Caribe, com trajetória que deve levá-lo a atingir a Jamaica ainda nesta terça-feira (28), seguida pelo sudeste de Cuba na quarta (29), e pelo centro e sudeste das Bahamas. Esse deslocamento lento eleva o risco de efeitos devastadores, como inundações, deslizamentos de terra e enchentes graves. Mais de 800 abrigos foram disponibilizados para evacuações em massa em áreas vulneráveis da Jamaica, como Kingston e Port Royal.

Contexto histórico e influência do aquecimento global

Poucos furacões conseguiram manter a categoria cinco por 24 horas, número que supera as durações dos furacões Humberto e Erin (12 horas ou menos) em 2025, Milton e Beryl (18 e 12 horas, respectivamente) em 2024, e Lee (<12 horas) em 2023. A temporada de 2025 é marcada por um oceano Atlântico com temperaturas entre 2°C e 3°C acima da média, o que contribui diretamente para a intensificação acelerada e maior duração dos furacões, fenômeno fortemente relacionado às mudanças climáticas globais.

Consequências sociais e econômicas

Até agora, Melissa causou pelo menos seis mortes no Haiti e na República Dominicana devido a inundações provocadas pelas bandas externas da tempestade. Na Jamaica, o primeiro-ministro Andrew Holness alertou para os riscos catastróficos do furacão, pedindo seriedade da população diante dos avisos. As autoridades seguem em alerta máximo para minimizar impactos humanos e materiais.

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