31 de outubro de 2025 — Durante o período de janeiro a outubro de 2025, aproximadamente dois milhões de famílias brasileiras deixaram de receber o benefício do Bolsa Família, reflexo direto da melhora significativa nas condições financeiras dessas famílias. Os dados foram divulgados pela Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). O aumento da renda resultou da conquista de empregos formais, da abertura de pequenos negócios ou da elevação da renda total dos domicílios, que promoveram a autonomia econômica dessas famílias.
Estatísticas detalhadas dos desligamentos
Ao todo, 2.069.776 famílias desligaram-se do programa neste período. Destas, 1.318.214 saíram devido ao crescimento dos ganhos financeiros dentro do domicílio, o que demonstra a efetividade das políticas públicas associadas à promoção da empregabilidade e do empreendedorismo. Além disso, 726.799 famílias encerraram o período da Regra de Proteção, mecanismo que permite ao beneficiário continuar recebendo metade do valor do Bolsa Família por até 12 meses após ultrapassar o limite de renda mensal per capita de R$ 218, assegurando uma transição suave para a independência financeira. Outras 24.763 famílias optaram pelo desligamento voluntário.
Situação atual do programa e sua relevância social
Em outubro, o programa atendeu 18,9 milhões de famílias em todo o país, o número mais baixo desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro Wellington Dias reforçou que o Bolsa Família tem cumprido seu papel social essencial, promovendo a melhoria da vida das pessoas em situação de pobreza e favorecendo a ascensão social de forma gradual e sustentável.
O caminho para a independência econômica e social
“Quem entra no Bolsa Família só sai para cima, seja porque conquistou uma renda maior por meio do trabalho formal, seja porque iniciou seu próprio negócio. Caso perca essa renda, o beneficiário retorna automaticamente ao programa, o que garante a segurança social”, afirmou o ministro Wellington Dias. Ele destacou que o sucesso do programa está intimamente ligado à ampliação de oportunidades em educação, qualificação profissional e geração de renda, consolidando um caminho seguro para o desenvolvimento das famílias brasileiras.
O secretário nacional de Renda de Cidadania, Eliane Aquino, acrescentou que o Bolsa Família funciona como porta de entrada para outras políticas públicas integradas, promovendo a escolaridade e a empregabilidade, pilares fundamentais da proteção social.
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