5 de novembro de 2025 — A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) emitiu um alerta à população de Fortaleza sobre a necessidade urgente de interligar as residências à rede de esgotamento sanitário. Apesar de mais de 34 mil imóveis contarem com infraestrutura disponível, ainda não estão conectados ao sistema, gerando ligações ociosas que afetam a saúde pública e o desenvolvimento sustentável da cidade. Obrigações legais e impactos financeiros Adequar a estrutura interna dos imóveis para realizar a conexão correta é uma obrigação legal, cujo descumprimento pode acarretar multas por parte do órgão fiscalizador municipal. Fortaleza possui um índice de cobertura de rede de esgoto de 73,04%, mas apenas 65,89% dos imóveis estão efetivamente conectados devido a essas ligações ociosas. As ligações ociosas impactam negativamente as finanças da Cagece, com uma perda estimada em R$ 3 milhões por mês no faturamento, valor que poderia ser investido em melhorias e expansão dos serviços de saneamento. Benefícios da conexão e ações de incentivo A coordenadora de Interação Social da Cagece, Sâmia Régia, ressalta que a conexão ao sistema melhora a saúde pública, reduzindo doenças e a proliferação de mosquitos, além de valorizar os imóveis e contribuir para o desenvolvimento urbano. A sustentabilidade financeira dos serviços de esgotamento também é reforçada pela adesão ao sistema. A Ambiental Ceará, parceira da Cagece em uma Parceria Público-Privada, realiza ações sociais em bairros de Fortaleza, incentivando os moradores a se conectarem à rede por meio de blitz e esclarecimento, para alcançar a meta do Marco Legal do Saneamento, que prevê 90% de cobertura até 2033. Leia também | Morre humorista Augusto Bonequeiro aos 74 anos em Fortaleza Tags: Cagece, Fortaleza, esgotamento sanitário, ligações ociosas, saneamento básico, saúde pública, Ambiental Ceará, Marco Legal do Saneamento, Parceria Público-Privada, infraestrutura, meio ambiente, finanças públicas