Setor calçadista do Ceará resiste ao tarifaço americano com estratégias de controle e diversificação

13 de dezembro de 2025 – O setor calçadista cearense enfrenta o tarifaço imposto pelos Estados Unidos com estratégias defensivas de controle de investimentos, monitoramento de riscos e renegociação de preços e prazos com importadores. Karina Frota, presidente do Conselho de Relações Internacionais da Fiec, destaca que o Ceará mantém equilíbrio enquanto o Brasil perde 1,65 mil empregos só em outubro, segundo a Abicalçados.

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Desempenho misto com compensações estratégicas

Entre janeiro e novembro, as exportações cearenses atingiram US$ 172,2 milhões, queda de 4,9% ante 2024, mas com avanços nos EUA (US$ 31,5 mi, +0,64%) e Colômbia (US$ 17,3 mi, +1,76%). O economista João Mário de França, da FGV, aponta “compensação” em novembro: “O tarifaço evidencia o risco da concentração em poucos mercados; diversificação é essencial”.

Brasil em crise: RS perde 1,83 mil vagas e projeções alarmantes

Rio Grande do Sul, maior exportador para EUA, registrou retração de 4,8% em vagas. Priscila Linck, da Abicalçados, alerta: tarifa mantida custará 8 mil empregos diretos em 2026. Exportações nacionais caíram 17,7% em novembro (quase 50% para EUA), com projeção pessimista de -9,8% a -16,3% no ano que vem – pior patamar desde 1997.

Lições e estratégias para sustentabilidade

Empresas brasileiras reduzem margens para manter laços comerciais, mas estratégia é insustentável. Ceará se destaca por agilidade na adaptação, preservando empregos e equilibrando perdas com ganhos em mercados alternativos.


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Tags: setor calçadista Ceará, tarifaço EUA, exportações calçados 2025, Fiec Karina Frota, Abicalçados, FIEC Relações Internacionais, diversificação mercados, empregos calçadista, economia Ceará

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