Em uma ação coordenada na manhã desta sexta-feira (5 de setembro de 2025), a Polícia Civil do Ceará deflagrou a Operação Nocaute VI, cumprindo 49 mandados de prisão em Fortaleza e municípios vizinhos, resultando na detenção de 38 pessoas — sendo 25 em liberdade e 13 novamente capturadas já estando no sistema prisional.
A operação aconteceu nos bairros Pirambu, Barra do Ceará e Messejana em Fortaleza, além de Maracanaú e Maranguape. Em Maranguape, um dos principais líderes do grupo, apelidado de “Sheylong”, de 29 anos, havia deixado a prisão há apenas dois dias e foi recapturado em flagrante cumprimento de mandado judicial.
A facção criminosa — de origem carioca — também monopolizava serviços em bairros periféricos, atacando operadoras de internet e impondo pagamentos paralelos, além de tentar controlar a venda de bebidas por ambulantes na Beira Mar.
A ação incluiu 69 mandados de busca e apreensão e contou com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em esforço para barrar a fuga de líderes do grupo para fora do estado.
Durante a coletiva de imprensa, o delegado-geral Márcio Gutiérrez enfatizou que os presos são envolvidos em crimes graves: homicídios, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e associação ao crime organizado. O objetivo central da operação foi “retirar esses criminosos violentos de circulação e restabelecer a tranquilidade da população”.
Um dos líderes mais influentes, Rogério Gomes de Oliveira, conhecido como “Cego”, foi recambiado do Rio de Janeiro para um presídio de segurança máxima no Ceará após a descoberta de 10 celulares em sua cela — evidência de que mantinha controle sobre ações criminosas à distância
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